terça-feira, 28 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Uma Fotografia da Rua Conde Bobadela
As construções pareciam grudadas uma nas outras,
quase todas de casas pequenas,
terreno desigual,assimétrico.
A Busca
Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Tendência sensorial, ligada ao mundo físico
Ao mundo das percepções
Rico e Raro
Profusão de linhas, planos e cores
Claro- Escuro
Alto-baixo
Detalhes, exagero rebuscamento formal.
Rua que vai direto à Igreja Matriz
Nome: Rua Conde Bobadela
Rua Direita
O que ando buscando?
Mil coisas ando a buscar
Vestígios de histórias dela não podem achar,
Porém ando porfiando
Por quão bom é porfiar.
Como é?
O que escreverei
da rua ali,
O que aditar?
Havia nela alegria,
encontros, amores.
Nisto me fundo
e busco a boa experiência!
Doce mundo,
PA – RA- LE – LE – PÍ – DO
Hexaendro cujas faces opostas são paralelas e congruentes
Calçamento desta rua.
Complexo cifrar
Do zero absoluto.
Montante de operações comerciais
Vida casual
Escrita enigmática ou secreta,
Resumi-se em um ambíguo lugar
Contemporâneo de Ouro Preto,
Configurações
Um não sei quê,
Que nasce não sei onde,
De memórias por fim gloriosas.
Daquelas foram dilatando
Cessem tudo
Que outros o valor mais alto se alevanta.
Singelo lugar debaixo de algum ver,
Que histórias?Que triunfos? Que palmas?Que vitórias?
Lugar saudoso e cinzento.
Jaqueline de Freitas Dias
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O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa.
Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio faz por trás de sua casa se chama enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrás de casa. Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
(Manoel de Barros)
traço um caminho a partir do rio que faz uma volta atrás de minha casa até chegar aonde executamos a oficina mapeio o caminho por onde passo são ruas becos calçadas bueiros sempre acompanhando o caminho do rio meu caminho do rio e seus nossos encontros desencontros são córregos fétidos rio sujo são pneus potes garrafas esgoto desgosto passamos [ eu ] principalmente ou melhor verdadeiramente o rio por pontes bairros pessoas monumentos somos históricos e contemporâneos e sofremos a degradação de nossa história da falta de saneamento e do cuidado e do excesso do escoamento da sujeira produzida pelos homens [eu também] e termino meu mapeamento de baixo da ponte dos suspiros a aonde já não é tão possível suspirar
queria que o rio que faz a volta atrás de minha casa fosse a imagem de um vidro mole que faz uma volta atrás de casa... Ou pelo menos uma enseada
Paulo Maffei
Alvenarias e Escadas
Os nomes das pedras
- Canga – Usada em construção civil
- Quartzito - Usada em construção civil
- Granito – Usada em construção civil
- Ardósia – Usada em acabamento
- Alabastro – Usada em artesanato
- Cristal – Usada ornamento
- Mármore – Usada em construção civil
- Topázio – Pedra preciosa
- Rubi - – Pedra preciosa
- Esmeralda - – Pedra preciosa
- Sabão – Usada em artesanatos
- Cinza – Usadas em construção civil
- Diamante - – Pedra preciosa
- Turmalina - – Pedra preciosa
Arlindo Alves
Pontes e Praças
“A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo e fazer com que os outros os compreendam.”
Auguste Rodin
Ouro Preto, cidade cuja história mergulha na antiguidade, nos primórdios do Barroco Mineiro é o ponto de encontro dos que amam e sonham. Não apenas minas de ouro, mas d’agua, de formosas pontes e praças, onde possuem grandes arcos de alvenaria de pedra cuidadosamente encaixadas, argamassadas e impermeabilizadas, permitindo a livre circulação por toda cidade. Pontes e praças que proporcionam repouso, devaneio e namoro, providas de bancos. Local panorâmico propício a plantar cavaletes para a criação dos artistas, ao turista fazer uma fotografia, aos nativos momentos de bate-papo e lazer, aos estudantes o conhecimento e livre acesso ao patrimônio histórico e ao poeta o debruçar-se e sonhar ao marulho das águas, o que não é sempre possível, pois o rio secou.
Neste contexto destacam-se o surgimento de pontes e praças para atender o crescimento da antiga Vila Rica, hoje nossa amada Ouro Preto:
* Ponte do Antônio Dias - “Ponte de Marília” e “Ponte dos Suspiros” – 1745
Localização: Entre a Praça de Antônio Dias e o Largo de Marília – Antônio Dias
* Ponte do Rosário – “ Ponte do Caquende” - 1753
Localização: Rua Bernardo Guimarães – Rosário
* Ponte dos Contos - 1744
Localização: Rua São José – Centro
* Ponte da Barra - 1806
Localização: Rua Antônio Martins – Barra
* Ponte Seca
Localização: Entre o Largo do Rosário e a Rua Donato da Fonseca – Rosário
* Ponte do Padre Faria - 1750
Localização: Rua Padre Faria – Padre Faria
* Ponte do Palácio Velho
Localização: Rua Dom Silvério – Antônio Dias
* Ponte Funil
Localização: Entre a Rua Diogo de Vasconcelos e a Praça Cesário Alvim – Barra
* Ponte do Pilar - 1757
Localização: Ladeira do Pilar – Pilar
* Praça de Lazer Carlos Antônio Nolasco
Localização: Rua Prof. Honório Esteves
* Praça Juvenal Santos
Localização: Rua Clodomiro de Oliveira
* Praça Antônio Dias
Localização: Rua da Conceição – Antônio Dias
* Praça Prof. Amadeu Barbosa
Localização: Rua dos Inconfidentes – Barra
* Praça Cesário Alvim
Localização: Rua dos Inconfidentes – Barra
* Largo Frei Vicente Botelho
Localização: Rua Antônio Martins - Barra
Eliane Castro
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