sexta-feira, 24 de julho de 2009

Uma Fotografia da Rua Conde Bobadela


As construções pareciam grudadas uma nas outras,
quase todas de casas pequenas,
terreno desigual,assimétrico.
A Busca
Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Tendência sensorial, ligada ao mundo físico
Ao mundo das percepções
Rico e Raro
Profusão de linhas, planos e cores
Claro- Escuro
Alto-baixo
Detalhes, exagero rebuscamento formal.
Rua que vai direto à Igreja Matriz
Nome: Rua Conde Bobadela
Rua Direita
O que ando buscando?
Mil coisas ando a buscar
Vestígios de histórias dela não podem achar,
Porém ando porfiando
Por quão bom é porfiar.
Como é?
O que escreverei
da rua ali,
O que aditar?
Havia nela alegria,
encontros, amores.
Nisto me fundo
e busco a boa experiência!
Doce mundo,
PA – RA- LE – LE – PÍ – DO
Hexaendro cujas faces opostas são paralelas e congruentes
Calçamento desta rua.
Complexo cifrar
Do zero absoluto.
Montante de operações comerciais
Vida casual
Escrita enigmática ou secreta,
Resumi-se em um ambíguo lugar
Contemporâneo de Ouro Preto,
Configurações
Um não sei quê,
Que nasce não sei onde,
De memórias por fim gloriosas.
Daquelas foram dilatando
Cessem tudo
Que outros o valor mais alto se alevanta.
Singelo lugar debaixo de algum ver,
Que histórias?Que triunfos? Que palmas?Que vitórias?
Lugar saudoso e cinzento.


Jaqueline de Freitas Dias

Nenhum comentário:

Postar um comentário